quarta-feira, 23 de março de 2016

Mas o tempo passou...

CORSO EM ZUNDERT 2016 




Esculpida em anel
Caligrafados os nossos nomes em ouro
Confessamos no altar e em voz alta
Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, ate que a morte nos separe
Pintados com pincel
Sussurramos o nosso pacto:
-Eu te amo

Mas o tempo passou....

Meu corpo conheceu as marcas
Que foram escritas com as tuas mãos
Que ainda queima com o calor
Que afagava com teus  dedos em detalhes
E fazia escaladas sem limites
No cansaço chegávamos o  auge
Nos rendíamos ao deleite

Mas o tempo passou

E as tuas palavras polegadas
Eram medidas certas da minha felicidade
Me fazia tremer em gozos
Em sorrisos e alegria
Me levava aos céus
Ao plenitude do amor
Eu pensei que era para sempre

Mas o tempo passou

São atos que  não pude transformar em cinzas
E tão pouco queimar as lembranças
Que passaram no meu corpo
E pelas minhas entranhas
Gravadas  pelas suas mãos
Numa cavidade que impulsa o meu sangue
Bombardeando a minha vida em memorias
Somos testemunhas da nossa cumplicidade
Eu e você
Você e eu
Lembra?

Mas o tempo passou....

Sem percebermos em alguns contratempos
Que toca na vida como ponteiros sem ponto
Marcando as horas de desilusões
Tristezas, decepções e brigas
Transformando em um conto
Em nada.....quase em nada....
O que fica
O que resta é muito pouco
De tudo que sempre foi tão colosso

Mas o tempo passou

Os anos somaram as palavras
Com elas as discussões
Diminuíram os atos
Olhos marejados
E com eles o desagrado  
Acrescentaram os desacatos
Engolimos as magoas
Que vieram com o tempo
Que tempo? Que tempo esse?
Da discórdia, desilusão e o fim
De tudo que nós fomos e somos

Mas o tempo passou

Se perdemos em algum lugar
Numa canoa sem remos
Que desce o rio em águas turvas
Das esquinas da vidas
Ao lado de alguma curva
Eu não sei...

Mas o tempo passou

Os dias sombrios não aniquile
As boas lembranças
Que são tantas
Algumas são  vidas
Nossas crianças
Outras são em sentimentos
Que é de menos são os bens
E que resta é o amor construído com o tempo
Um templo
Um templo feito pedra, pedra sobre pedra
Gotas em gotas
Atos em atos
Detalhes desenhados em nossas vidas
E tudo emendado por respeito e amor

Mas o tempo passou
Em sopros....

Que o vento não assopre
O olhar, o  infinito e as promessas
Que fique em nós
Em nosso templo erguido por mim, por vós e por nos
Afinal, os nossos filhos são nossos retratos
Nosso templo e nossa família
Das mãos entrelaçadas
São juras que são para sempre
Que nasceram dos nossos ventres
E sempre sera nossos

Mas o tempo passou.....

Eu não percebi que você se foi
Foi isso?

Infelizmente não era para sempre
Perdoe-me
Me disse: - Eu te deixei te amar....




 Os moradores da cidade Zundert  e da região são tão apaixonados por esse festival que ele acontece todos os anos desde 1936, tradicionalmente no primeiro fim de semana de setembro.                           Tudo é feito por voluntários e inclusive as dálias, são produzidas apenas para esse festival com mais de 50 tipos diferentes em uma área de aproximadamente 33 hectares, sem fins comerciais.
O desfile tem o objetivo de incentivar a ampla variedade de obras criativas, com temas diferentes cada ano através do qual as equipes escolhem o que irão criar, desde que os carros alegóricos se encaixem dentro das medidas estabelecidas e estejam completamente enfeitados com flores dália. Durante o ano todo a competição pela obra mais bonita envolve toda a cidade, que é conhecida também por ser a terra natal do pintor Vincent van Gogh e tem cerca de 20 mil habitantes.
E uma disputa do carro mais e um premio, difícil e saber o qual é  mais fantástico. 












E o campeão 2016 




sábado, 19 de março de 2016

Livres!



O braço, alma e do povo brasileiro
Estão nas ruas
Contra o golpe
O sangue que jorra no chão
E vermelho
E a bandeira que ostenta estrela
Tão bela
Tão reluzente que brilha na noite
Nas cores que queima
A busca dos companheiros
Que morreram nos porões da ditadura
Não foram esquecidos jamais
Estão entre nós
O Caminho busca a verdade
O tempo não nega
A certeza que democracia e liberdade
Está entre nós
Será sempre o recomeço
De um pais livre
Igual, digno e soberano
E melhor
A estrela que brilha essa noite
Não é de um homem
E tão pouco de uma mulher
E de um povo
Que luta para ser livre
Essa certeza do direito
Que a democracia
Sempre vencerá
Os arrogantes e ódio
Morreram gritando
Pelo fim
Mas o fim sera a nossa vitoria
De ser homens, mulheres livres
A estrela somos nós
Tão livres de pensamentos
Decidindo a nossa historia.



Não vai ter golpe!!!!!!!!!!!!!






Autora: Isabel van Gurp

quarta-feira, 9 de março de 2016

Saltimbancos



Nesta série de fotos Paris, eu vou colocar as fotos também
do Museu de Louvre
Um dos mais fascinante, é um dos maiores e mais
famosos
museus do mundo
E um dos mais importante da atualidade
E um dos mais visitados.
Primeira parte da minha visita a esse lindo museu.


(É onde se encontra a Mona Lisa, a Vitória de Samotrácia, a Vénus de Milo, enormes coleções de artefatos do Egito antigo, da civilização greco-romana, artes decorativas e aplicadas, e numerosas obras-primas dos grandes artistas da Europa como Ticiano, Rembrandt, Michelangelo,Goya e Rubens, numa das maiores mostras do mundo da arte e cultura humanas. O museu abrange, portanto, oito mil anos da cultura e da civilização tanto do Oriente quanto do Ocidente) fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Museu_do_Louvre




Fotos do museu autora Isabel van Gurp






A fila para entrar no Museu pode ser uma espera que pode chegar mais de cinco horas











Vou correndo sentir esse ar
Do nada eu sei
Ver essas pessoas sem compromissos
Que passam assim
Que ficam apenas
Com saltos que driblam
A espera o que convêm
Adoro ver esse movimento
Do vai e vem
Dos Saltimbancos
Sem a pressa de chegar
E sem hora de partir
E ser ninguém
Entre tantos que são na vida
Alguns fingem que ficam
Outros dizem que vão
E muitos não sabem como sair
Outros desejam sempre estar ali
Ali nas esquinas
Ali nas escadarias
Ali nas pontes
Nas estradas
Ou em frente as padarias
Ali........
Vendo o tempo passar
Sem ser dono de nada
Soberano de um dom
Tem nas mãos o melhor da vida
São livres
E vivendo a cada dia como se fosse ultimo
de um recomeço de uma jornada
Sem propostas e sem promessas
E muitas vezes sem esperanças
Ficam felizes com um sorriso de uma criança
Sinto inveja dos seus olhares
Tão intenso que toca multidões
Alguns dizem que são palhaços
Outros dizem que são mendigos
Mas são mesmo itinerantes
Cantam e encantam
São tantos que interpretam seus próprios personagens
Para ganhar a vida
Ou a vida para ganhar
Muitos pelo um prato de comida
São eles....eles quem?
Os saltimbancos
São ninguém
Que tocam seus instrumentos
E cantam
São alguém
Por uns trocados que ganham
Cada centavo e uma nota
E cada nota é um centavo
Apalpa sentimentos da generosidade
De quem passa
De quem fica a curiosidade
Como somos nobres
Doamos em agradecimento
Pelo espetáculo
Um chapéu nas mãos
Um sorriso nos lábios
Senhor de um cião
Vida desprendida
Pela boleia de um caminhão
São os Saltimbancos
Caminhando assim pelas estradas da vida...
Sendo feliz
Apenas livre
Com seu violão.



Autora: Isabel van Gurp























































































Pela janela essa é a paisagem que se vê...





























A  fila para ver a famosa Mona Lisa



























Chegando finalmente perto da Mona Lisa






















































Colaboradores