sábado, 25 de maio de 2013

Mesma Maré

Mesma Maré 
Vida Longa o Rei  Willem Alexander 

Somos da mesma maré
Separados pelas correntezas
Dos mares que dividem os oceanos
Mas continuam no mesmo corpo d'água
Alimentado pelo idêntico  sal
Somos da mesma onda
Que leva com a força a existência 
Que tem poder de transformar o destino
Que cai  nas areias movediças da vida 
Posse do Rei e da Rainha no 30 de abril em Amsterdã 
Somos da mesma correnteza 
Que move o mundo 
Em noventa graus
Transformam  fronteiras
Num jogo de brincadeira
De terra
De guerra
De serra
Somos da mesma água
Que transforma o planeta em azul do céu.
Somos da mesma terra
Iluminado pelo mesmo sol
Atenções do povo para o momento da posse do novo Rei e a  Rainha 
Que gira em torno de todos nós
Alimentados pela mesma água
Separados pela mesma maré 
Arrastados pelas iguais correntezas
Diferentes belezas
Que vão e vem
E dividem os oceanos
Que levam as terras para longe
E nós também
30 de abril em Breda. O dia da 'Rainha' 
Criam fronteiras
Barreiras
Distâncias 
Mas fica no mesmo globo terrestre 
Que chamam de universo
Por isso irmãos
Entre água, 
O mar
E o ar
E olhamos  a mesma lua
Nas noites que o sol parte para outro lado do véu
Aqui a noite
Festa da posse do novo Rei  e da Rainha vista em Breda no parque

.
Lá é dia 
Seu raios encontram  nos cosmos 
Recebemos a mesma energia
Somos da mesma água
Que constitui o nosso corpo
Nosso sangue
Nossa terra 
Que transforma o planeta em azul do céu
Somos da mesma maré


  autora: Isabel van Gurp










O dia da rainha, também é o dia da feira livre. 



 

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Código do olhar

Código do Olhar


Tente acabar com silêncio
Tulipas em Roosendal 
Que está entre nós
Haviam tantas palavras
Que transbordavam pelo nosso olhar
As palavras poderiam ser ditas com murmúrios
Mas escolhíamos o olhar para falarmos  em código morse
Código nosso sinal codificado enviado pelo olhar intermitente do amor
As palavras eram ditas pelo um olhar
Um sorriso
Um gesto
Eram entendidos com uma expressão do olhar
O nosso amor era falado
Sem palavras
Com apenas um  entreolhar
Dizíamos que os lábios não poderiam expressar
Eramos amigos
Amantes
Com um olhar
Fazíamos promessas....
Fazíamos amor
E se perdíamos loucamente de desejos
No contemplamento do nosso código
Tente acabar com silêncio
Deste olhar que perdemos em algum lugar
Poucas vezes usávamos
Palavras, frases, gritos...
Para quê?
Se nós se entendiamos
Com apenas um olhar
Falamos agora
E pouco se olhamos
Palavras, frases e gritos
Parece que foi o que sobrou
O nosso código morse se perdeu
nos palavreados da vida
O que restou foi silêncio
Não das palavras
Mas do olhar
As palavras de agora
Pouco dizem
Mas, dói ao ouvir dos seus lábios
Que seus olhos nunca exprimiram
Não posso reencontrar o seu olhar
O meu olhar
Eles não se cruzam
Estão perdidos
Que houve com silêncio
Que me fazia tão feliz
Que houve com nosso olhar
Com nosso código
Que contava tantos segredos
Faziam tantas promessas
Tente fingir que não houve uma história
Que não existem fotos
Que ainda estão perdidas  dentro dos armários
Talvez amareladas
Mas contam momentos
Que nas fotos ainda se pode ver olhar
O meu olhar
O seu olhar
As fotos revelam
Que as palavras não podem contar
O mesmo olhar
Que me fazia tão feliz
Esse eu busco agora
No seu olhar
Não use palavras para me dizer adeus
Prefiro que faça com um olhar
Porque este eu sempre acreditei
Se há um silencio dele agora
Quebre agora com um olhar
Para ir embora


  autora: Isabel van Gurp


A magia das tulipas me fazem viajar
Nesse encontro que me deixa perdida
pelo um olhar


















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