Sinto em minhas mãos
Desenrolar o vicio

Em querer ser tua
Te escuto em chamas
Nua completamente nua
Ciente do meu corpo
Aclama
Que flutua pelos meus pelos pubianos
Com um toque inquietante
E apelos
Escreves no meu ser
A palavra do querer
Que envolve em ti
Em mim, em si

Da carne, do corpo
Ostenta o desejo de viver
Na plenitude de enriquecer
Pelo amor
O gosto de ter em mim
O gozo do prazer
A razão do meu viver
Blasfêmia do prazer.
Autora: Isabel van Gurp