domingo, 25 de janeiro de 2015

Navegando








Envolta do vento
Deixo areia passar
Pelas minhas mãos
No rodamoinho do tempo
Deixo a vida passar pelas hélices
Que giram
Nos ponteiros dos relógios
São as horas que indicam os momentos
A navegar em cada espaço
Em suas próprias rotas dos caminhos
Que dividem entre as noites e os dias
E com uma bussola oriento meu destino
Entre as estrelas como uma capitã da essencia
Coordenando as estradas que vou enfrentar nos mares
E nós dias tempestuosos
Jogo ancora para meu barco não afundar
E fico em porto seguro
Olhando as estrelas e o mar
São nessas horas que eu sei
Que aprendi a navegar pela vida



Isabel van Gurp








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