CORSO EM ZUNDERT 2016 |
Esculpida em anel
Caligrafados os nossos nomes em ouro
Confessamos no altar e em voz alta
Prometo estar contigo na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza, amando-te, respeitando-te e sendo-te fiel em todos os dias de minha vida, ate que a morte nos separe
Pintados com pincel
Sussurramos o nosso pacto:
-Eu te amo
Mas o tempo passou....
Meu corpo conheceu as marcas
Que foram escritas com as tuas mãos
Que ainda queima com o calor
Que afagava com teus dedos em detalhes
E fazia escaladas sem limites
No cansaço chegávamos o auge
Nos rendíamos ao deleite
Mas o tempo passou
E as tuas palavras polegadas
Eram medidas certas da minha felicidade
Me fazia tremer em gozos
Em sorrisos e alegria
Me levava aos céus
Ao plenitude do amor
Eu pensei que era para sempre
Mas o tempo passou
São atos que não pude transformar em cinzas
E tão pouco queimar as lembranças
Que passaram no meu corpo
E pelas minhas entranhas
Numa cavidade que impulsa o meu sangue
Bombardeando a minha vida em memorias
Somos testemunhas da nossa cumplicidade
Eu e você
Você e eu
Lembra?
Mas o tempo passou....
Sem percebermos em alguns contratempos
Que toca na vida como ponteiros sem ponto
Marcando as horas de desilusões
Tristezas, decepções e brigas
Transformando em um conto
Em nada.....quase em nada....
O que fica
O que resta é muito pouco
De tudo que sempre foi tão colosso
Mas o tempo passou
Os anos somaram as palavras
Com elas as discussões
Diminuíram os atos
Olhos marejados
E com eles o desagrado
Acrescentaram os desacatosEngolimos as magoas
Que vieram com o tempo
Que tempo? Que tempo esse?
Da discórdia, desilusão e o fim
De tudo que nós fomos e somos
Mas o tempo passou
Se perdemos em algum lugar
Numa canoa sem remos
Que desce o rio em águas turvas
Das esquinas da vidas
Ao lado de alguma curva
Eu não sei...
Mas o tempo passou
Os dias sombrios não aniquile
As boas lembranças
Que são tantas
Algumas são vidas
Nossas crianças
Outras são em sentimentos
Que é de menos são os bens
E que resta é o amor construído com o tempo
Um templo
Um templo feito pedra, pedra sobre pedra
Gotas em gotas
Atos em atos
Detalhes desenhados em nossas vidas
E tudo emendado por respeito e amor
Mas o tempo passou
Em sopros....
Que o vento não assopre
O olhar, o infinito e as promessas
Que fique em nós
Em nosso templo erguido por mim, por vós e por nos
Afinal, os nossos filhos são nossos retratos
Nosso templo e nossa família
Das mãos entrelaçadas
São juras que são para sempre
Que nasceram dos nossos ventres
E sempre sera nossos
Mas o tempo passou.....
Eu não percebi que você se foi
Foi isso?
Infelizmente não era para sempre
Perdoe-me
Me disse: - Eu te deixei te amar....
Os moradores da cidade Zundert e da região são tão apaixonados por esse festival que ele acontece todos os anos desde 1936, tradicionalmente no primeiro fim de semana de setembro. Tudo é feito por voluntários e inclusive as dálias, são produzidas apenas para esse festival com mais de 50 tipos diferentes em uma área de aproximadamente 33 hectares, sem fins comerciais.
O desfile tem o objetivo de incentivar a ampla variedade de
obras criativas, com temas diferentes cada ano através do qual as equipes
escolhem o que irão criar, desde que os carros alegóricos se encaixem dentro
das medidas estabelecidas e estejam completamente enfeitados com flores dália.
Durante o ano todo a competição pela obra mais bonita envolve toda a cidade,
que é conhecida também por ser a terra natal do pintor Vincent van Gogh e tem
cerca de 20 mil habitantes.
E uma
disputa do carro mais e um premio, difícil e saber o qual é mais fantástico.
E o campeão 2016
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