Em pontos
Traçando meu mapa
Em cada esquina
Faço um conto
E penso nas fadas
Para sublinhar os desencontros
E acentuo em reflexo
As brincadeiras dos destinos
casualidades dos reencontros
Busco no nó
O fio perdido
Cuidadosamente emendo
Os traços dos pontos
E ponto por ponto
Faço um manto
Uma cocha de retalhos
Sublinhada com laços
E cada passo encontro
Um chão
Um fio
Um mapa
Meu destino feito pelas minhas mãos
Depois eu conto
Autora: Isabel van Gurp
Interessante seu blogue. Uma poesia calma e tranquila que nos leva a certo Nirvana, embora tenhamos ainda os pés no chão.
ResponderExcluirDeus Carmo, há muito tempo que eu não entrava no meu blog. Fiquei tão feliz com seu comentário....você não pode imaginar. Eu precisava ouvir isso e ler isso obrigada muito obrigada.
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