Somos todos Reis e Rainhas
Quando essência é grande
O sangue é azul em nossas veias vermelhas
Correm e descobrem
Somos nobres
Sublimes por descendência
Somos Pessoas
E a nossa herança e a grandeza da alma
O título de honra
E a vida
Quando ainda meninas somos princesas e príncipes
Que constroem os castelos de areia
No faz de conta
De brincadeira
Somos puramente felizes com nossos sonhos e esperanças
Nunca tornamos adultos
Para sempre ser crianças na identidade
Igualdade de ser
Mas, eu ouvi...
Que muitos anos muitos anos atrás
No mal dia
Uma bruxa muito má
Jogou uma praga em todas as crianças do Reino Terra
Que elas iam se tornar todos adultas para sempre
E o brasão infantil e ia desaparecer nos seus corações
Quando se tornassem pessoas adultas
E assim, amaldiçoou todos os súditos
Com a praga de perder a pureza da criança
Com essa maldição deixamos de ver a pureza
A beleza
Em pequenos gestos
Esquecemos o encantamento de uma borboleta que voa ao redor no jardim
Não olhamos mais para as flores que morrem seguindo o ciclo da vida
No entanto, quando se tornarmos maduros para sempre não falarmos mais com anjos
Que sempre vem quando ainda somos curumins
Nem brincamos mais com os espíritos que estão sempre perto da inocência
Perdemos o sorriso sem culpa
Vendemos alma por pouco e não olharmos mais a estrelamim
Em noites de lua cheia
Quando fadas passam pelas casas
Abençoando todos com toque de magia
Teremos as nossas portas encerradas
Elas não poderão tocar as nossas almas e passarão direto sem forçar a tranca dos nossos sentimentos
E tão por pouco não podemos chorar sem motivos
E nas lágrimas escondemos com medo de ser fracos
E somos débil por não ter coragem de mostrar os nossas fraquezas e angústias
Que é tão comum em vidas individuais
Em momentos de solidão
Contam que
água cristalina que toda criança é
Será bebida por um monstro aos poucos até ela se tornar um homem ou uma mulher
Na porção da bruxa havia também a maldade
A maldade seria o pior castigo dos males
Que carregaríamos dentro de nós
E, assim
Esquecemos o amor puro que nascem em todos e permanecem ainda quando somos anjos
Tanto assim terá poder das palavras
será capacidade de machucar uns aos outros
Poucos terão a expressão do perdão
Ódio será uma erva que vai ser plantada na vida
Não ficaremos felizes com pequenos detalhes, com pequenos ganhos, e nem tão pouco
simples gestos e o sorriso se perderia com os problemas
No meio da estrada da vida
Sempre desconfiamos das histórias das carochinhas
O balanço não ia nós atrair mais como acontece quando somos crianças
Nem mesmo balanço da vida
De dar e receber
E muito menos um jardim com escorregador
Porquê teríamos medo de cair
E, assim
Não seríamos mais capazes de abraçar e falar a palavra amor
Por vergonha de se apaixonar
E carinho será uma coisa rara e às vezes cara
No entanto,
Eu ouvi falar que ia uma fada para acentuar a maldição
Deu uma chance a humanidade
Daria todas as princesas o poder de ser mãe,
Gerar um filho daria a chance ela
Reencontrar o amor sublime
Nos seus bastardos fora dos seus ventres
Seriam amados com a mesma intensidade
Esse amor tão nobre quanto um autocrata e absoluto seria uma arma para quebrar o feitiço
E as mães que não seriam de sangue teriam o poder de amar pelo coração
Que foi dado para sempre pela uma fada madrinha
a humanidade
O afeto mais verdadeiro a da maternidade.
E dizem que o homem que conseguisse manter esse amor materno
Teria para sempre alma de uma criança.
autora: Isabel van Gurp
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