Sozinha com meus pensamentos
Sou senhora da minha alma
Sou dona da minha consciência
Sorrateira que aos poucos me acalma
Sou dona de mim
Que levo um corpo
Comigo a resiliência
Em si
Meu corpo
Que responde livre os seus próprios impulsos
Voluptuoso que emerge do inferno e ao céu
E esconde através de um véu
Sente na carne as dores do pecado
E o prazer da vida sendo réu
Escorregue o sangue quando ferido
Amarga na boca o amor desferido
O meu corpo diante d'alma é um velório
Tem querer próprio
E foge sempre do meu espírito
Me enlouquece com o adultério
Espera julgamento de quem é livre
Que exclama na cama
O prazer da liberdade
Eu sinto aos poucos
Que as mãos que invade as minhas cavidades pélvicas
Dói em mim
Mas me deleto para deixar meu corpo sano
Impulsa o sangue para minha mente
Faz meu corpo enrijecer
De prazer e vem
Tanta orgia dentro do meu querer
Minha alma segue em voragem
Raios que passam dentro de mim
Em turbilhão enganado a razão
Em mar aberto
Sinto meu coração na boca
E grito como uma louca
Jogo meu corpo e deixo ele flutuar
Espero que ele afunde
Com toque d'águas
E acalma
Abro os braços para vida
Aos poucos vou respirando
Tomando para si o poder
Dos ritmos cardíacos
Do fôlego
Conseguir em braçadas
Passar pelo redemoinho
Das águas
Da paixão
Perda da razão
O cheiro das gotas e reluzente
Afrodisíaco
Tem cheiro d'agua da chuva
No corpo da gente
Suor pinga
Imagem que eu vi
Beleza que é meu altriz
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