Fotos Antigas Rio de Janeiro e atuais
Simplesmente eu sou apaixonada pelo Rio de Janeiro, minha cidade natal. E algum tempo estou selecionando fotos do Rio Antigo que são postas pelos internautas nos seus blog´s, nos arquivos, nos artigos enfim...
Quero dividir essas fotos com meus leitores, com meus amigos. Meu blog Entre Ratos, Coelhos, Tulipas e Poesias na Holanda tem na sua maioria fotos da minha autoria ou seja 90 porcento são fotos retiradas com minha companheira Nikon. Fotografia tornou-se também um hobby, então eu estou fazendo uma exceção desta vez com acervo lindíssimo das fotos do Rio Antigo. Espero que vocês gostem e com o tempo vou escrever em cada foto o bairro e talvez quem sabe a história de cada foto. E naturalmente tem poesias, porque a poesia e minha alma....
Um show de vídeo, andar pela cidade do Rio Antigo de bondinho
Esse vídeo e viajar no tempo.
Jardim Botânico - Rio de Janeiro - Fotos antigas - Fotos ano 2013
Um show de vídeo, andar pela cidade do Rio Antigo de bondinho
Esse vídeo e viajar no tempo.
Jardim Botânico - Rio de Janeiro - Fotos antigas - Fotos ano 2013
Tres homens no Jardim Botânico 2013 |
século XIX |
URCA 2013 |
Tempo,
Senhor,
Bença,
Eu reconheço seu poder,
Sua força,
Senhor do tempo
Tempo tempo tempo
Tudo tem seu tempo
Sua hora
Com a medida do tempo
Com a massa e o comprimento
Tempo
Tempo é a medida da ciência
Grande e essencial
É o sistema métrico decimal
Tempo tempo tempo
Com a medida do tempo
Se aprende os melhores ingredientes
Para dar o sabor na vida
O conhecimento se aprende com o tempo
A receita se chama experiência
Tempo tempo tempo
Tempo é mestre
Ele dá lição
Ele ensina
Tempo é sábio
Senhor,
Bença,
Meu mestre
Eu sei do seu valor, da sua medida,
Estou aqui me curvo a sua sabedoria
Sua erudição
Tempo tempo tempo
Ele é magico
Ele conserta
As vezes os erros,
As vezes os pecados,
As vezes as palavras,
Tempo acerta
Ele esclarece
Tempo é dono da verdade
Ele é piedoso
Ele perdoa
restaura
Arruma
Prepara
Ele cura
As vezes mata
Tempo tempo tempo
O tempo tem dom do envelhecimento
Com ele se amadurece
Com tempo se saberá a verdade
Tempo tem o poder de retirar as máscaras
Encontrar as mentiras e as trapaças
Nos bailes das vidas
Tempo é necessário
Para viver sem as mágoas
Sem as feridas
O tempo é creme que cura as cicatrizes da vida
Tempo faz esquecer
Tempo sabe reconhecer
A importância do conhecimento
Que se aprende com vida e o tempo
Só com tempo se poderá reconhecer o verdadeiro amor
Tempo tempo tempo
Tempo é uma criança
Que brinca com a vida
Tempo é meu senhor
Tempo tempo tempo
Bença
Minha vida esta nas suas mãos
Bença
autora: Isabel van Gurp
autora: Isabel van Gurp
Prédio do jornal O Paiz, Centro, início do século XX.
Ministério antes da demolição |
Demolição do Predio do Ministerio da Agricultura |
Antigo Ministério da Agricultura- PRAÇA XV
Cinelândia - Praça Floriano 1927 |
Ilha Fiscal 2013 |
Praça XV |
Praça XV |
Saúde, Zona Central da cidade do Rio de Janeiro, em 1889. O nome "Saúde" surgiu por causa da fundação da Igreja de Nossa Senhora da Saúde no ano de 1742, erguida em um morrete de granito em frente ao mar. A igreja foi recentemente recuperada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e pela Mitra da Igreja Católica Brasileira. Atualmente, no entanto, a igreja não se encontra oficialmente dentro do bairro da Saúde, pertencendo ao bairro vizinho da Gamboa. A Saúde possui sua origem no período do Brasil Colônia, nos séculos XVII e XVIII. Desde essa época, já existia a capela que, após sucessivas reformas, deu origem à atual Igreja de São Francisco da Prainha. A região do Cais do Valongo, a partir de 1774, tornou-se o ponto de desembarque de escravos negros na cidade, substituindo a Praça XV de Novembro. Na região da Pedra do Sal, era efetuado o desembarque de açúcar, sal e outros gêneros alimentícios. Em 1843, o Cais do Valongo foi reurbanizado para receber a princesa Teresa Cristina, que viria a se casar com o imperador brasileiro Dom Pedro II. O cais mudou seu nome, então, para Cais da Princesa. Em 1906, foi construído o Jardim Suspenso do Valongo. No final do século XIX e início do século XX, o bairro fazia parte da chamada "Pequena África", região da cidade que concentrava os afrodescendentes e que teve um importante papel na gênese do samba carioca. No início do século XXI, trabalhos de escavação arqueológica trouxeram à luz os restos dos Cais do Valongo e da Imperatriz, que estavam soterrados. O Morro da Conceição, bem como a fortaleza com o mesmo nome, encontra-se no bairro. Construída em 1713, em local elevado e com posição estratégica, a fortaleza era uma das maiores proteções da cidade. Foto: Marc Ferrez. Texto pagina RIO QUE EU NÃO VIVI
FOTOS ANTIGAS IPANEMA E LEBLON
Final do Leblon - Credito Facebook Rio de Janeiro Que Não Vivi |
Ipanema e Leblon vista pelo Arpoador |
MORRO DA URCA - FOTOS ANTIGAS - FOTOS 2013
Morro da Urca
Urca- |
PRAIA DO FLAMENGO 1934 |
Aterro do Flamengo e Botafogo
Aterro do Flamengo 1955 Construção |
Foto do Ricardo Marzulo - Aterro do Flamengo 2013 |
Aterro do Flamengo anos 50 e 60 |
Se um dia eu voltar
Não voltarei
Pelo azul do mar
Nem tão pouco pelo sol escaldante
Queima a minha terra sem piedade
E deixa areia da praia em ebulição
O asfalto da minha cidade
Fervendo com se fosse brasa
E tosta os pés nus sem comiseração....
Não voltarei pela sua beleza que é sem igual
Que faz meu Rio
Que é cantado em versos e prosas....
E clamado pelo seu carnaval
Se um dia eu voltar
Voltarei por uma avenida
Colorida e tão cheia de vida
Que contam histórias com ritmos
Mas que sempre acaba numa quarta feira
Que chamam de cinza
Voltarei pelo cheiro da chuva
Que cobre os morros com suas águas
Que descem nervosamente
Arrastando com sua força tudo que vem pela frente
Deixando pra trás... nada
Nada para aquela gente
Que perde tudo nas chuvas de verão....
Menos alegria de viver e recomeçar....
Eu voltarei
Por uma escola tão animada
Que nasceu nesse morro
Que o seu povo sem nada
Fábrica esse sonho de riqueza e de beleza....
Eu voltarei para tremer nesse ritmo quente
Que tosta os pés na areia da praia sem dó....
Que faz qualquer um sambar
Voltarei para entender porque essa gente
Que fica sem nada
Que tudo perde nas suas águas
E sem compaixão arranca a esperança
Desse povo sofrido
Mas com coragem
Eles vão
para avenida
Dançam e sorriem
E eles são felizes
Talvez não por muito tempo
Se um dia eu voltar
Voltarei
Por aquela multidão
Que segue cegamente num ritmo frenético
Com suas roupas coloridas e alegres
Pagadas com sacrifício
Com suor do trabalho
Mesmo sem nada
Cantam a felicidade
As vezes muitas vezes no relâmpago do segundo
Que toca a saudade nos meus olhos
Me enche de orgulho
De saber que eu faço parte desta gente
O último bonde de tração animal do Rio de Janeiro
COPACABANA 1932 |
COPACABANA ANOS 30 |
2013
FOTOS ANTIGAS DE CARNAVAL E CARNAVAL ATUAL - 2013
Aeroporto do Galeão - 2013 |
FOTOS ANTIGAS DE FAVELAS
Rocinha, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, em 1958. A comunidade teve origem na divisão em chácaras da antiga Fazenda Quebra-Cangalha, produtora de café. Adquiridas por imigrantes portugueses e espanhóis, tornaram-se, por volta da década de 1930, um centro fornecedor de hortaliças para a feira da Praça Santos Dumont (Gávea), que abastecia a Zona Sul da cidade. Aos moradores mais curiosos sobre a origem dos produtos, os vendedores informavam que provinham de uma "rocinha" instalada no alto da Gávea. As grandes glebas em que as terras foram divididas eram, na maior parte, pertencentes aos portugueses da Companhia Castro Guidão. As do bairro Barcelos, eram pertencentes à Companhia Cristo Redentor. O Laboriaux pertencia a uma companhia francesa. Nesta época, alguns guardas sanitários foram instalados para controlar uma infestação de mosquitos que estavam causando febre amarela na Barra da Tijuca. Em 1938, a Estrada da Gávea foi asfaltada, tornando-se o local onde ocorria o "circuito da baratinha". Na década de 1940, acelerou-se o processo de ocupação por pessoas que acreditavam serem aquelas terras públicas, isto é, sem dono. A partir da década de 1950, houve um aumento de migração de nordestinos para o Rio de Janeiro, direcionando-se em parte para a Rocinha. Nas décadas de 1960 e de 1970, registrou-se um novo surto de expansão, agora devido aos projetos de abertura dos túneis Rebouças e Dois Irmãos (Zuzu Angel), que contribuíram para uma maior oferta de empregos na região. A partir da década de 1970, a comunidade obteve os primeiros progressos, resultado das reivindicações ao poder público, como a implantação de creches, escolas, jornal local, passarela, canalização de valas, agência de correios, região administrativa etc. Foto: Tomas Somlo - acervo: IBGE.
O SOL DA MINHA TERRA
Rocinha 2013 |
O sol que brilha na minha terra
Nasce atrás do horizonte
Nas águas claras
Vai desenhando os morros
Colorindo as favelas com as suas cores
vermelhas, amarelas e um toque alaranjado
Vem aos poucos alastrando o céu
Subindo ao altar como um Deus
Pintando o oceano
E suas águas claras
E suas águas claras
avermelhando o azul do mar
Aos poucos conquistando
os morros com suas cores alaranjadas
Espiritualizando o verde dos matos
Alegrando os pássaros
Que cantam com sua chegada
Dando a vida atmosfera
Aquecendo a terra
Invadindo com seus raios
as fresta das janelas
Alastrando-se pelas ruas da minha cidade
Com anjos
Não nasce quadrado
Se põe antes da meia noite
Não se assombra com as nuvens negras
Ignora as estações
Nem as paradas
Com as gotas da chuva brilha
Inventa um arco iris
Para fazer as notas musicais
No céu da minha terra
Tem um sol que brilha
Tem gosto de vida
Tem um sol que brilha
Tem gosto de vida
E nasce dourado
autora: Isabel van Gurp
autora: Isabel van Gurp
Lagoa de Marapendi - 1969 |
Lagoa de Marapendi - 2013 |
Barra da Tijuca 2011
Avenida Presidente Vargas em 1950, o Balança mas não cai, e no final Prédio da Estação da Leopoldina |
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