domingo, 8 de maio de 2016

Mae Estrela




Minha abelha rainha
Que nos meus sonhos é uma fada,
Que me protege,
Acaricia e afaga.

Enquanto eu durmo,
Nos meus sonhos, a fantasia:
Minha mãe presente
É pura alegria!

Tão tia,
Tão avó,
Tão mãe,
Tão nossa.

Está sempre ao meu lado,
Sem limites, sem proporções,
Sem medir diferença
Em amor e porções.

Seu carinho é tão natural
Na família, é tia
Com muitos netos;
Seu abraço, seu afeto… surreal.

Alguns de sangue, muitos de coração,
Encanta seus súditos
Com gestos de ninar…
Senhora é dona de uma nação.

Tão tia,
Tão avó,
Tão mãe,
Tão nossa.

Entre amigos, um sorriso aberto,
Um olhar severo,
Uma verdade sem meia-mera,
Um gesto sincero.

E todos sabem:
Ela não tem meias palavras
Não esperem dela
Nada além da sinceridade brava.

É isso que a faz ser tão única…

Tão tia,
Tão avó,
Tão mãe,
Tão nossa.

Minha abelha rainha,
Voa em pensamentos,
Cura minhas feridas
Com seus acalentamentos.

Penso na sua força serena,
De estar presente,
Mesmo na ausência física
Sinto suas mãos com intensidade,
Me acolhendo em braços de eternidade.

A estrela que brilha nas noites,
Nos dias de chuva,
Que no frio acolhe
Com seu manto sagrado.

Em cada ramo de uma espiral,
Em cada galáxia: alegria.

Tão tia,
Tão avó,
Tão mãe,
Tão nossa.

De constelação
Minha abelha!
Hoje é seu dia.

Seus cabelos brancos
Enfeitam uma dama bela,
Maior que todas as rainhas,
No reino que, entre duas mulheres,
Guarda os segredos
De mãe e filha.


Autora: Isabel van Gurp












Filha de Doação




Entrei na sua vida
Sem pedir,
Sem nada,
Mas exigindo tudo.

Entrei na sua vida
Me aconchegando,
Tomando conta do seu mundo,
Dormindo, explorando

 E muitas vezes chorando...

Entre os seus seios,
Sugando,
Sentindo filha,
Querendo ser
Filha do amor,
Do olhar.

Você entregou todo o seu amor
Sem restrições, sem queixas,
Sem perguntas.
E assim foi nossa história:
A história de uma mãe e uma filha.

Mesmo sem ser de sangue,
O que corre nas nossas veias
É um laço.
Um abraço
Que ninguém pode desfazer.
É uma aliança de amor.
Um pacto.
Não houve um parto...
Mas houve um pacto.

Uma gravidez que começou com a vida —
Sem nove meses,
Sem o tempo do ventre,
Mas com o tempo da alma.
Uma ponte de entrega.
Nada por acaso.

Somos mãe e filha por escolha,
Por acaso,
Por aliança.
Por amor.

Amor tão sublime
Que não deixa de ser
Completamente absoluto.

Nos nossos olhares
Sempre houve cumplicidade.
Uma amizade que jamais
Encontrarei novamente nesta vida.
Essa mulher, em todos os momentos,
É presença.

Minha mãe
De carne e unha.
Mesmo que seu sangue
Não corra nas minhas veias,
Eu sinto…
Ele passa pelo meu coração.

Porque eu sou filha de doação.
E esse amor,
É eterno.


Autora: Isabel van Gurp


























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