quarta-feira, 27 de março de 2013

Fotos Antigas Rio de Janeiro


Fotos Antigas  Rio  de Janeiro e atuais 

Simplesmente eu sou apaixonada pelo Rio de Janeiro, minha cidade natal. E algum tempo estou selecionando fotos do Rio Antigo que são postas pelos internautas nos seus blog´s, nos arquivos, nos artigos enfim...

Quero dividir essas fotos com meus leitores, com meus amigos. Meu blog Entre Ratos, Coelhos, Tulipas e Poesias na Holanda tem na sua maioria fotos da minha autoria ou seja 90 porcento são fotos retiradas com minha companheira Nikon.  Fotografia tornou-se também um hobby, então eu estou fazendo uma exceção desta vez com acervo lindíssimo das fotos do Rio Antigo. Espero que vocês gostem e com o tempo vou escrever em cada foto o bairro e talvez quem sabe a história de cada foto. E naturalmente tem poesias, porque a poesia e minha alma....
  
Um show de vídeo, andar pela cidade do Rio Antigo de bondinho 
Esse vídeo e viajar no tempo. 


                                    


                             Jardim Botânico - Rio de Janeiro - Fotos antigas - Fotos ano 2013



Tres homens no Jardim Botânico 2013
século XIX




URCA 2013











Tempo, 
Senhor, 
Bença, 
Eu reconheço seu poder,
Sua força, 
Senhor do tempo
Tempo tempo tempo
Tudo tem seu tempo
Sua hora
Centro do Rio de Janeiro
Seu momento
Com a medida do tempo
Com a massa e o comprimento 
Tempo
Tempo é a medida da ciência
Grande e essencial
É o sistema métrico decimal
Tempo tempo tempo
Com a medida do tempo
Se aprende os melhores  ingredientes
Para dar o sabor na vida
O conhecimento se aprende com o tempo
A receita se chama experiência
Tempo tempo tempo
Tempo é mestre
Ele dá lição
Ele ensina
Tempo é sábio
Senhor, 
Bença, 
Meu mestre
Eu sei do seu valor, da sua medida, 
Estou aqui me curvo a sua sabedoria
Sua erudição
Tempo tempo tempo
Ele é magico
Ele conserta
As vezes os erros, 
As vezes os pecados,
As vezes as palavras,
As vezes as medidas
Tempo acerta
Ele esclarece
Tempo é dono da verdade
Ele é piedoso
Ele perdoa
restaura
Arruma
Prepara
Ele cura 
As vezes mata
Tempo tempo tempo
O tempo tem dom do envelhecimento
Que é nobre
Com ele se amadurece
Com tempo se saberá a verdade
Tempo tem o poder de retirar as máscaras
Encontrar as mentiras e as trapaças
Nos bailes das vidas
Tempo é necessário
Para viver sem as mágoas
Sem as feridas
O tempo é creme que cura as cicatrizes da vida
Tempo faz esquecer
Tempo tem memoria
Tempo sabe reconhecer
A importância do conhecimento
Que se aprende com vida e o tempo 
Só com tempo se poderá reconhecer o verdadeiro amor
Tempo tempo tempo
Tempo é uma criança 
Que brinca com a vida
Tempo é meu senhor
Tempo tempo tempo
Bença
Minha vida esta nas suas mãos
Tempo é meu senhor
Bença


  autora: Isabel van Gurp







ARCOS DA LAPA 1924


Bonde Niteroi


AV. RIO BRANCO 

GLORIA

LARGO DA CARIOCA

PRAÇA MAUA E AVENIDA RIO BRANCO

Avenida Rio Branco, Centro, em 1905. Neste ano ainda Avenida Central. "Vista da Avenida Rio Branco em direção à Praça Mauá. À esquerda, vêem-se uma parte da fachada do jornal "O Paiz", na esquina da avenida com a Rua Sete de Setembro, além dos edifícios do Clube de Engenharia, da Associação dos Empregados do Comércio do Rio de Janeiro e do Jornal do Brasil. À direita, o 1º Cinema Odeon (que funcionou de 1909 a 1925, quando foi transferido para a Cinelândia) e, ao fundo, a cúpula do Jornal do Comércio" [Texto de Marcos César da Silva]. Foto: Augusto Malta. Retirado do Grupo Rio Antigo.

Ministério da Agricultura


Prédio do jornal O Paiz, Centro, início do século XX. 

Ministério antes da demolição
Demolição do Predio do Ministerio da Agricultura
Antigo Ministério da Agricultura- PRAÇA XV

Cinelândia - Praça Floriano 1927
Ilha Fiscal 2013
Praça XV

Praça XV

Saúde, Zona Central da cidade do Rio de Janeiro, em 1889. O nome "Saúde" surgiu por causa da fundação da Igreja de Nossa Senhora da Saúde no ano de 1742, erguida em um morrete de granito em frente ao mar. A igreja foi recentemente recuperada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e pela Mitra da Igreja Católica Brasileira. Atualmente, no entanto, a igreja não se encontra oficialmente dentro do bairro da Saúde, pertencendo ao bairro vizinho da Gamboa. A Saúde possui sua origem no período do Brasil Colônia, nos séculos XVII e XVIII. Desde essa época, já existia a capela que, após sucessivas reformas, deu origem à atual Igreja de São Francisco da Prainha. A região do Cais do Valongo, a partir de 1774, tornou-se o ponto de desembarque de escravos negros na cidade, substituindo a Praça XV de Novembro. Na região da Pedra do Sal, era efetuado o desembarque de açúcar, sal e outros gêneros alimentícios. Em 1843, o Cais do Valongo foi reurbanizado para receber a princesa Teresa Cristina, que viria a se casar com o imperador brasileiro Dom Pedro II. O cais mudou seu nome, então, para Cais da Princesa. Em 1906, foi construído o Jardim Suspenso do Valongo. No final do século XIX e início do século XX, o bairro fazia parte da chamada "Pequena África", região da cidade que concentrava os afrodescendentes e que teve um importante papel na gênese do samba carioca. No início do século XXI, trabalhos de escavação arqueológica trouxeram à luz os restos dos Cais do Valongo e da Imperatriz, que estavam soterrados. O Morro da Conceição, bem como a fortaleza com o mesmo nome, encontra-se no bairro. Construída em 1713, em local elevado e com posição estratégica, a fortaleza era uma das maiores proteções da cidade. Foto: Marc Ferrez. Texto pagina RIO QUE EU NÃO VIVI






FOTOS ANTIGAS IPANEMA E LEBLON

Final do Leblon - Credito Facebook Rio de Janeiro Que Não Vivi
Leme, Ipanema 














Ipanema e Leblon vista pelo Arpoador







                                 


                                           MORRO DA URCA - FOTOS ANTIGAS - FOTOS 2013



Morro da Urca









Urca-

 



















FOTOS ANTIGA DO ATERRO DO FLAMENGO E BOTAFOGO




PRAIA DO FLAMENGO 1934

Aterro do Flamengo e Botafogo


Aterro do Flamengo 1955
Construção 
Foto do Ricardo Marzulo - Aterro do Flamengo 2013 



Aterro do Flamengo anos 50 e 60 



































UMA AVENIDA

Se um dia eu voltar 
Não voltarei 
Pelo azul do mar
Nem tão pouco pelo sol escaldante
Que no auge do  verão 
Queima a minha  terra sem piedade
E deixa areia da praia em ebulição 
O asfalto da minha cidade
Fervendo com se fosse brasa
E tosta os pés nus sem comiseração....
Se um dia eu voltar 
Não voltarei pela sua beleza que é sem igual 
Que faz meu Rio 
Ser minha pátria tão idolatrada
Que é  cantado em versos e prosas....
E clamado pelo seu carnaval
Se um dia eu voltar 
Voltarei por uma avenida 
Colorida e tão cheia de vida
Uma avenida de sonhos, de alegrias, palhaços e arlequins
Que contam histórias com ritmos 
Mas que  sempre acaba numa quarta feira 
Que chamam de cinza
Voltarei pelo cheiro da chuva 
Que cobre os morros com suas águas 
Que descem nervosamente 
Arrastando com sua força tudo que vem pela frente
Deixando pra trás... nada
Nada para aquela gente
Que perde tudo nas chuvas de verão....
Menos alegria de viver e recomeçar....
Se um dia voltar 
Eu voltarei 
Por uma escola tão animada
Que nasceu nesse morro 
Que o seu povo sem nada
Fábrica esse sonho de riqueza e de beleza....
Eu voltarei para tremer nesse ritmo quente 
Que tosta os pés  na areia da praia sem dó....
Que faz qualquer um sambar
Voltarei para entender porque essa gente
Que fica sem nada 
Depois do temporal
Que tudo perde nas suas águas
E sem compaixão arranca a esperança 
Desse povo sofrido
Mas com coragem
Eles vão 
para  avenida 
Dançam e sorriem
E eles  são felizes
Talvez não por muito tempo
Mas são....
Se um dia eu voltar 
Voltarei 
Por aquela multidão 
Que segue cegamente num ritmo frenético 
Com suas roupas coloridas e alegres
Pagadas com sacrifício
Com suor do trabalho
Mesmo sem nada 
Cantam a felicidade
Em algumas horas ou em alguns minutos 
As vezes muitas vezes no relâmpago do segundo
Que toca a saudade nos meus olhos
Me enche de orgulho
De saber que eu faço parte desta gente
Que muita vezes sem nada segue em frente.....


  autora: Isabel van Gurp










O último bonde de tração animal do Rio de Janeiro 




COPACABANA 1932




COPACABANA ANOS 30

2013








 FOTOS ANTIGAS DE CARNAVAL E CARNAVAL ATUAL -  2013














Aeroporto do Galeão - 2013 





FOTOS ANTIGAS DE FAVELAS





       
Rocinha, Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, em 1958. A comunidade teve origem na divisão em chácaras da antiga Fazenda Quebra-Cangalha, produtora de café. Adquiridas por imigrantes portugueses e espanhóis, tornaram-se, por volta da década de 1930, um centro fornecedor de hortaliças para a feira da Praça Santos Dumont (Gávea), que abastecia a Zona Sul da cidade. Aos moradores mais curiosos sobre a origem dos produtos, os vendedores informavam que provinham de uma "rocinha" instalada no alto da Gávea. As grandes glebas em que as terras foram divididas eram, na maior parte, pertencentes aos portugueses da Companhia Castro Guidão. As do bairro Barcelos, eram pertencentes à Companhia Cristo Redentor. O Laboriaux pertencia a uma companhia francesa. Nesta época, alguns guardas sanitários foram instalados para controlar uma infestação de mosquitos que estavam causando febre amarela na Barra da Tijuca. Em 1938, a Estrada da Gávea foi asfaltada, tornando-se o local onde ocorria o "circuito da baratinha". Na década de 1940, acelerou-se o processo de ocupação por pessoas que acreditavam serem aquelas terras públicas, isto é, sem dono. A partir da década de 1950, houve um aumento de migração de nordestinos para o Rio de Janeiro, direcionando-se em parte para a Rocinha. Nas décadas de 1960 e de 1970, registrou-se um novo surto de expansão, agora devido aos projetos de abertura dos túneis Rebouças e Dois Irmãos (Zuzu Angel), que contribuíram para uma maior oferta de empregos na região. A partir da década de 1970, a comunidade obteve os primeiros progressos, resultado das reivindicações ao poder público, como a implantação de creches, escolas, jornal local, passarela, canalização de valas, agência de correios, região administrativa etc. Foto: Tomas Somlo - acervo: IBGE.


O SOL DA MINHA TERRA

Rocinha 2013
O sol que brilha na minha terra 
Nasce atrás do horizonte 
Nas águas claras 
Vai desenhando os morros 
Colorindo as favelas com as  suas cores
vermelhas,  amarelas e um toque alaranjado
Vem aos poucos alastrando o céu 
Subindo ao altar como um Deus 
Pintando o oceano 
E suas águas claras 
avermelhando o azul do mar 
Elevando para o lugar mais alto 
Como um Zeus
Aos poucos conquistando 
os morros com suas cores alaranjadas
Espiritualizando o verde dos matos
Alegrando os pássaros
Que cantam com sua chegada
Dando a vida atmosfera
Aquecendo a terra 
Invadindo com seus raios 
as fresta das janelas 
Alastrando-se pelas ruas da minha cidade
Que ainda dorme 
Com anjos
O sol que brilha na minha terra
Não nasce quadrado
Se põe antes da meia noite
Não se assombra com as nuvens negras
Ignora as estações
Nem as paradas 
Com as gotas da chuva brilha
Inventa um arco iris 
Para fazer as notas musicais
No céu da minha terra
Tem um  sol que brilha 
Tem  gosto de vida
E nasce dourado

  autora: Isabel van Gurp












Avenida das  Américas



Avenida das Américas 2013
Lagoa de Marapendi - 1969

Lagoa de Marapendi - 2013

Barra da Tijuca 
Barra da Tijuca 2011
Avenida Presidente Vargas em 1950,  o Balança mas não cai, e no final  Prédio da Estação da Leopoldina 


















Colaboradores