Uma visita Museu Casa Príncipe Mauricio van Nassau
Eu quero convidar a todos
Conhecer uma casa
Casa do Príncipe Mauricio van Nassau
O príncipe holandês que viveu no Brasil e deixou muitas lembranças da sua estada em Recife.
Venham conhecer comigo este lindo museu na Holanda-Haia
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A vista dentro para fora |
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Sala 14
Pintor: Jan Steen |
Olhando no espelho
Vejo as cores da minha alma
Que voam no oceano,
lado a lado das gaivotas.
Voam,
flutuam entre o arco-íris
que risca meu mundo de fé.
No céu, no mar e nas nuvens,
elas gritam: Axé... Axé!
E Nzambi, nossos deuses,
nos voos rasantes dos espíritos,
aparecem como pássaros
que buscam nos reflexos das ondas,
no fundo das águas,
a energia das sombras
que encontram os orixás.
Para alimentar a vida,
a glória e o amor,
o que se eleva vai ao baobá,
o que retorna são sementes e grãos,
uma rosa,
um milongo de energia sagrada,
remédio da cura.
Minha alma canta,
e se encanta nas cantigas dos afoxés.
No jogo das oferendas,
peço licença para dançar.
Me entrego.
Meu corpo sai de mim,
e vejo-o voando entre os iorubás.
Meus pedidos entrego em prece,
reencontro as cores do arco-íris
não mais nos céus,
nem apenas em voos,
mas dentro de mim.
Me elevam para ser feliz.
Olhando agora no espelho,
vejo uma mulher colorida,
refletida nas águas claras do oceano.
Não mais em preto e branco,
mas em muito brilho,
um sorriso brando,
pintada de axé.
Salva pelos nagôs,
abençoada pelos meus irmãos de cores.
Salve, Oxalá.
Axé!
Autora: Isabel van Gurp



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Sala 4
Pintor: David Tenier II
Interior de uma cozinha |
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Sala 10
Pintor: Rembrandt
Dois mouros |
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Sala 10
Pintor: Rembrandt
Homerus |
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Sala 9
Pintor: Rembrandt
Aula de anatomia do Dr. Tulp |
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Sala 09
Gerrit van Honthorst
Tocadora de guitarra |
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Sala 15
O famoso pintor Vermeer. A moça com brinco de perola |
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Sala 15
Gerard Ter Borch
A mãe catando piolho |
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Johannes Vermeer
Diana e suas primas |
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Sala 15
Pintor: Johannes Vermeer
Vista de Delft |
Vocabulário africano:
Dicionário de Kimbundu–Português
Milongo - remédio
Baoba - Arvores gigantes
Nzambi - Deuses
A Mauritshuis é um dos primeiros e mais belos e puros exemplares de
arquitetura classicista nos
Países Baixos, e foi mandada construir pelo conde Maurício no período em que ele estava no Brasil. O projeto foi do
arquiteto Jacob van Campen, assistido por
Pieter Post. O arquiteto foi um dos introdutores na Holanda dos princípios arquiteturais derivados da tradição greco-romana. Outras fonte de inspiração foram os edifícios dos italianos
Vincenzo Scamozzi e
Andrea Palladio, de quem deriva o uso da chamada
ordem colossal, com
pilastras atravessando toda a fachada, característica que era uma novidade naquela região da
Europa. O palácio foi erguido em um dos bairros mais elegantes de Haia à época, e originalmente seus jardins ocupavam uma extensão maior.
A planta mostra grande simetria em seu arranjo, com vários apartamentos de mesma distribuição, organizados em torno de um salão que se repete em ambos os pavimentos. O salão do piso superior é o ponto alto da Mauritshuis, com um teto em
cúpula com um
mezzanino pelo interior, onde os músicos se colocavam para animar os banquetes e reuniões elegantes.
Rembrandt:
A lição de anatomia do Dr. Tulp, 1632
Originalmente os ambientes internos eram decorados com as coleções de artefatos e
naturalia reunidas pelo conde no Brasil, com tudo o que era considerado exótico pelos holandeses, como armas, utensílios e indumentária indígena, animais empalhados, pedras, corais e uma diversidade de objetos. Além desta miscelânea a mansão tinha
afrescos nas paredes representando paisagens brasileiras e uma série de pinturas de cavalete realizadas por
Albert Eckhout e
Frans Post com temas do Brasil. Boa parcela desta grande coleção não permaneceu na Mauritshuis por muito tempo, tendo sido oferecida por Maurício em suas atividades diplomáticas, o que foi uma fortuna, salvando o acervo do incêndio que destruiu todo o palácio em 1704. Daquele período só restaram como testemunho os minuciosos desenhos realizados por Pieter Post.
Logo em seguida o Estado holandês decidiu restaurar o prédio com recursos obtidos em loterias. O exterior permaneceu como o original, mas o interior foi decorado segundo o gosto do
século XVIII, inspirado no estilo francês e realizado com muito luxo, incluindo novos afrescos pintados por
Giovanni Antonio Pellegrini.
Em 1820 o edifício foi comprado pelo governo para servir de sede ao Real Gabinete de Pintura e do Real Gabinete de Raridades, abrindo suas portas ao público em 1822. Em 1875 a coleção de raridades foi removida para outro local, permitindo uma melhor acomodação do grande acervo de pinturas que foi sendo reunido.
Entre 1982 e 1987 o prédio recebeu reformas para adaptá-lo às exigências contemporâneas de conservação e exibição de obras de arte, com a construção de salas de administração no subsolo. Em 1995 a administração da coleção foi privatizada através da criação de uma
fundação, com a criação concomitante de diversos departamentos novos para administrar e conservar as obras, permanecendo tanto o prédio como seu acervo propriedade estatal.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mauritshuis
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