Envolta do vento
Deixo a areia passar
pelas minhas mãos.
No redemoinho do tempo,
a vida escorre pelas hélices
que giram nos ponteiros dos relógios.
São horas que marcam momentos,
a navegar em cada espaço,
em rotas que se abrem
noite e dia,
treva e claridade.
Com a bússola, oriento meu destino;
entre estrelas, sou capitã da essência,
traçando caminhos sobre mares incertos.
E nos dias tempestuosos,
lanço a âncora
para que meu barco não afunde.
Permaneço em porto seguro,
olhando o mar,
olhando o céu.
É então que compreendo:
aprendi a navegar pela vida.
Autora: Isabel van Gurp
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