Queria embriagar-me com a minha dor
Não quero ver o sol
Indiferente a minha angustia
La fora os pássaros voam
Bem te vi canta
Bem te vi
Bem te vi
Encanta
Sinto meu corpo pesado
Ao despertar o dia
As lágrimas secaram
Que foram derramadas pela longa noite
Em lua cheia
Não quero nem ouvi-lo
O bem te vi
Tudo em minha volta é triste
Melancólico
Não tenho razão para viver
Estou enrolado com o meu próprio sofrimento
Não há nada que me tire desta escuridão
Nem mesmo o sol
Que resplandece lá fora
Trazendo vida
Nos campos floridos
Sempre aparece
O arco iris que com sua vivacidade
Dá o tom de beleza no campo
Repleto de cores e lendas
E vaidoso
Voa o bem te vi
Com sua música eterna
Bem te vi...
Bem te vi
Trazendo vida
Alegria e harmonia na natureza
Será que o mundo não percebe
A minha dor
Será que o bem te vi não pode
parar por um momento para ver o meu sofrimento
O arco iris deixa de ser colorido
O mar parar de bater suas ondas nas areias
Prender o sol quando ele se por no horizonte
Não deixar o sol mais nascer
E nem tão pouco brilhar
no outro dia seguinte
O rio não desaguar suas águas doces no mar
O vento para de assoprar
O bem te vi parar de cantar e ser triste como eu
Bem te vi...bem te vi
Se todos compartilharem do meu sofrimento
Se entregar a minha angustia
Talvez eu não me sinto tão infeliz
Quando estou enrolada com a minha dor
Hoje acordei com a minha tortura
Sabendo que a terra continuará a girar
As plantas continuaram nascer
E o arco iris brilhará em algum lugar
E o bem te vi
Continua assobiar
Bem te vi...bem te vi
autora: Isabel van Gurp
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