quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Me perdoa

Tenho muito para falar
Tenho muito para escutar
E tudo para ser perdoada
Se tu não pode me perdoar
Perdoa meu corpo
Ele que sente sua falta
São as minhas mãos 
Que procuram suas mãos no vazio das noites
E meus lábios saciosos que querem 
Ser beijados pela sua boca doce
São os meus olhos que querem te ver
São os meus ouvidos que necessitam de sua voz
São os meus abraços que querem te abraçar
E minha entranha 
Que esta desejando sua masculinidade 
E há um silêncio profundo na minha  alma
Na minha vida 
Uma dor imensa no coração
Um remorso cruel
Mas sem sua alegria 
Na minha vida
Os meus dias são solitários
As horas que passam são tristes,  silenciosas e lentas
Odeie-me  mas volte
Meu coração 
Dispara a cada momento 
com um  pensamento único
Que tu esta regressando para mim
Me perdoa
Se não pode me perdoar
Perdoa meu corpo
Ele não pode viver sem o seu calor
Meus lábios não podem viver sem os seus beijos
Meu olhar não pode viver sem sua presença
Meu corpo sem o seu afago
Não te peço amor
Me odeie se isso te faz melhor
Pense em mim com ódio
Mas pense em mim
Me deseja com fúria e  com raiva
Mas tome meu corpo sem dó e sem piedade
Penetre-me com sua virilidade 
Me faz sua mulher mais uma vez
E me deixa adormecer no seu braço
Mas não fique longe dos meus anseios
Nem do meu corpo
Que sofre sem o seu peso
Nos galopes das madrugadas que chegávamos 
no auge do nosso apogeu do gozo
Venha com sua aversão
Me odeia me amando
Me ame me odiando
Que eu te receberei com minha paixão
Te farei o homem mais feliz do mundo
Meu corpo será para sempre seu.....
E nunca mais nunca mais  de ninguém 


autora: Isabel van Gurp










3 comentários:

  1. Amei essa poesia. Adoro suas poesias amiga. Sinto esse amor que voce fala, no meio dos meus sentimentos. Bjs!!!

    ResponderExcluir
  2. Eta Isa, não mostra essa para Christan, senão o fogo vai subir pela lareira!hhihihihihihi

    ResponderExcluir
  3. Claudia querida, legal. Talvez porque de uma certa maneira elas ficaram guardadas na sua memória.

    ResponderExcluir

Colaboradores