O sol que brilha na minha terra
Nasce atrás do horizonte
Nas águas claras
No Oceano Atlântico
A luz que aos poucos se eleva
Para o apogeu
Vai desenhando os morros irradiado
Em tom dourado nos céus
Colorindo as favelas com as suas cores
vermelha, amarela e um toque alaranjado
O sol que brilha na minha terra
Vem alastrando o céu azul
Subindo ao altar como um Deus
E cercando Cristo com luz
Pintando as cachoeiras das serras
Nas suas águas raras e geladas
O sol que brilha na minha terra
Grifa o azul do mar em Rio
Elevando o brilho para o lugar mais alto
Como um Zeus
No auge
Nos céus
Em Deus
O sol que brilha na minha terra
Conquista
Os morros com suas cores ornamentadas
Espiritualizando as matas verdes
Em terra vista e rica
O sol que brilha na minha terra
Cria ecossistema
E brinca
Alegra os pássaros
Que cantam com sua chegada
E voam felizes nas suas jornadas
O sol maestro
Dá a vida atmosfera tão colorida
Aquece o solo
Na sua excelência
Invade com seus raios
Pelas frestas das janelas vai invadindo
E aquecendo os casebres
Levando luzes e calor
A existência
Alastrando-se pelas ruas das comunidades
Que ainda dorme
Como anjos
E alguns diabos
O sol que brilha na minha terra
Está sempre enamorado com o nosso planeta
Têm poder da criação
Da fotossíntese
Da a luz e energia
Da alegria e fosforescência
O sol que brilha na minha terra
Não se assombra com as nuvens negras
Ignora as estações
No frio e introduz um sonho
Reinventa a humanidade
Com fenômenos
Da felicidade
Em sorrisos
Com as gotas da chuva que brilha mais no horizonte
Figura um arco íris
Para ser triunfalmente elegante
Para fazer as notas musicais
Em coro
Nas comunidades
No céu da minha terra
Tem um sol que brilha nas nuvens
Nas praias na minha cidade
Tem gosto de vida
E nasce dourado
Como ouro
Isabel van Gurp
Nenhum comentário:
Postar um comentário