domingo, 24 de novembro de 2013

Sonhos




               

Sonho



O céu  nos aproxima

Encontramos  as nossas almas perdidas

Que voam pelas brisas 

Nas  caladas das noites

Pelas surdinas e esquinas 

E infernos são encontros  das vidas 


Entre os sonhos e pecados

Escutamos músicas e sinos

Cantados pelos anjos em glória 

E as campainhas tocadas  pelos demônios

Nossas almas dançam e se encontram

E se amam e caem na luxúria 


Quando os nossos corpos voam

Tornam se  animais em cio 

Se encantam e aumentam libido

Buscam o perfume exóticos em vícios 

O gozo pela vida e blasfêmia 


Misturando-se ao vento

Acalento em afago

Passando pelas chuvas

Lavando os nossos pecados 

Que sopra a brisa para o mar


As nossas almas voam na cama

Que se escondem com medo das gotas

Do suor e chama  

E as tuas mãos no meu ventre 

O sexo tem odor  de ser 



Pecado



Que passa sempre pela minha jornada

Como se fosse a primeira vez

Misturando-se ao vento

Acalento em afago

Gosto do agrado 


Como as estrelas eu me escondi da chuva

Com medo de me molhar

Da censura 

Fugi  das nuvens

Arreganhei ao sol 

Para sentir a cólera 

Da tara


Entreguei aos sonhos

Olhei  para o céu

Para dormir

Vôo  para te encontrar

O teu olhar sempre

Misturo ao vento

Acalento em afago

Me tornei uma estrela cadente

Que em noites escuras e sem nuvens caia

Uma indecente 

Para me tornar uma sereia

Que  nada ao cair no mar

Pelada 

Durmo olhando para céu

Me masturbo pensando em ti  

Para poder sonhar com teu olhar

Misturando-se ao vento

Acalento em afago

Gozo

Apago

                 



Autora: Isabel van Gurp 




































Nenhum comentário:

Postar um comentário

Colaboradores