Dei passos incertos
Por estradas que eu mesma desenhei.
Sem mapa,
Sem certeza,
Mas com coragem no peito
E vontade nos pés.
Caminhei em dias de tempestade.
A chuva jorrava sem trégua,
E a lama cobria meus passos.
Afundei.
Perdi vitórias
Que demorei a construir.
Mas o tempo,
Esse velho companheiro,
Me ensinou:
Nem tudo que se vai
É perda.
Não precisei marcar a volta com pedras,
Nem guardar os erros em caixas.
Descobri que não é preciso olhar para trás
Pra saber que sobrevivi.
Seguir em frente
Virou oração.
Silenciosa,
Feita de passos firmes
E alma limpa.
Agora caminho leve,
Rumo ao sol.
E aprendi,
No fim de tudo:
Ser feliz
É, às vezes,
Simplesmente seguir.
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